Cuide bem do seu bichinho !!!!

Paco - Meu bebê

Dicas de Cuidados com seu Animal

Conheça algumas dicas para você conviver melhor com o seu animal de estimação:

  • FamíliaFamília: um amigo deve levar só alegrias. Antes de levar um animalzinho para casa, tenha certeza de que ele não será motivo de discórdia e brigas. Caso contrário, todo mundo vai sofrer, principalmente ele.
  • AlimentaçãoAlimentação: um animal bem alimentado é um amigo feliz. Forneça alimentos apropriados, de acordo com a espécie e a idade do animal. Os adultos devem ser alimentados duas vezes ao dia, e os filhotes de quatro a seis vezes ao dia. Mantenha sempre a água limpa e fresca à disposição. Recolha os restos de alimentos do comedouro do animal, evitando, assim a proliferação de ratos, baratas e formigas.
  • HigieneHigiene: o cão deve ter abrigo confortável, protegido do sol, da chuva e do vento. Para evitar algumas doenças, recomenda-se um banho por mês. Já os felinos são animais muito limpos e não precisam tomar banho frequentemente. E lembre-se: todo proprietário deve recolher as fezes de seu animal nas ruas, nas calçadas e nos parques. É uma atitude de cidadania e obrigatória por lei.
  • Cuidados MédicosCuidados Médicos: seu amigo também precisa ir ao médico. Ao desmamar, ele deve visitar o médico veterinário para desverminar e receber as vacinas. Os filhotes devem ser vacinados com 2, 3 e 4 meses de idade, e os adultos anualmente, com vacina contra a raiva e doenças próprias da espécie. Providencie a vermifugação do seu animal seguindo as orientações veterinárias a esse respeito. E não se esqueça de levá-lo para fazer exercícios.
  • Atividades físicas: durante o passeio, utilize sempre coleira e guia. É segurança para o animal e para as pessoas. Se o animal for bravo, utilize também a focinheira e evite agressões.
  • Castração: o animal castrado vive melhor e fica mais dócil. Todo proprietário pode levar seu animal para castração, seja ele macho ou fêmea, de raça ou não. Assim, você contribui para diminuir a superpopulação de animais na cidade.
  • Identificação Definitiva: a aplicação do microchip é um método seguro de identificação definitiva no seu animal. Do tamanho de um grão de arroz, sua aplicação é simples e não precisa de anestesia. Por ser inviolável, ele garante a identificação do seu amigo caso ele se perca ou seja roubado.
  • Lembre-se: Maltratar um animal, por qualquer motivo, além de cruel, é um crime que prevê penas de prisão e multa.
Trate bem quem só quer dar carinho e atenção. Faça dessa amizade uma Guarda Responsável.

http://www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br/Conteudo/Dicas.aspx

 

 

Como cuidar da pele do seu cachorro

Meus pequenos : Aquiles e Paco


Diversos fatores podem afetar a pele do seu cão, desde tempo seco até doenças contagiosas que causam coceira, vermelhidão, dor e infecção. Cuidar adequadamente da pele do seu cachorro é vital para a saúde geral, bem-estar e aparência dele.
1. Escolha o shampoo apropriado. Existem muitas variedades de shampoo feitos especificamente para cães. Se seu cachorro tem a pele seca e quebradiça, escolha um shampoo hidratante ou para peles sensíveis. Shampoos com aveia, mamão ou babosa também são bons para pele seca ou em caso de coceira. Use um shampoo anti-séptico em caso de pele inflamada para aliviar a coceira excessiva e prevenir a infecção. Há também shampoos contra pulgas e carrapatos, shampoos para controlar queda de pêlos e, se seu cão tem medo de água, shampoos a seco, sem água. Para certas doenças de pele, o veterinário pode receitar um shampoo mais apropriado.

2. Trate parasitas rapidamente. Pulgas, carrapatos, bichos-de-pé, sarnas e micoses afetam a pele do seu cão.

Pulgas causam coceira, irritação da pele e, em alguns casos, reações alérgicas. Há vários shampoos contra pulgas e loções de banho disponíveis no mercado para tratar seu cachorro, mas certifique-se de cuidar também da casa toda. Pode-se usar um spray ou pó para carpetes e estofados ou dedetizar a sala inteira. Depois de ter livrado sua casa e o cachorro das pulgas, você pode usar um tratamento adequado ao seu cão, uma vez por mês, para evitar a reinfestação.

Carrapatos podem transportar doenças que são perigosas para os seres humanos e cães, além de causar coceira e irritação. Muitos shampoos, loções de banho e tratamentos mensais são considerados eficazes tanto para  pulgas quanto para carrapatos. Para cuidar da casa, proceda da mesma forma que você faria com pulgas, mas tenha certeza de que os produtos sejam rotulados especificamente para matar carrapatos. Para remover os carrapatos do seu cão com a mão, use uma pinça e agarre o carrapato o mais próximo possível da pele. Puxe ele para fora e aplique um anti-séptico na pele. Jogue o carrapato no sanitário ou mergulhe-o em álcool para matá-lo. Certifique-se de limpar cuidadosamente as mãos e esterilizar as pinças depois para evitar a eventual propagação da doença.

Os bichos-de-pé são ácaros que se alimentam de sangue de cachorro e causam coceira e irritação. Eles podem ser encontrados na maioria das vezes na cabeça e no pescoço e são vermelhos, laranjas ou amarelos. Se você suspeitar de ver um bicho-de-pé, consulte um veterinário para a prescrição de cremes para serem aplicados nas áreas afetadas.

A sarna é um tipo de infestação de ácaros sob a pele, que causa manchas vermelhas, regiões com perda de pelo e coceira, podendo levar a uma infecção secundária. O diagnóstico e tratamento de um veterinário são necessários para livrar seu cão de sarna.

A micose é um fungo que causa manchas sem pêlo circulares vermelhas ou cinzas na pele do cão. Se seu cachorro tem micose, consulte o veterinário para um tratamento medicado com shampoos e pomadas. A micose é contagiosa para o ser humano, especialmente crianças, então, evite o contato com a área infectada.

3. Alimente seu cachorro com a comida certa. Uma comida canina de alta qualidade oferece o equilíbrio correto dos ácidos graxos e nutrientes necessários para uma pele saudável. Existem muitos suplementos nutricionais para cuidar da pele de um cão, mas se seu cachorro come adequadamente, os suplementos são  desnecessários. Para evitar um desequilíbrio, dê suplementos ao seu cão apenas sob o aconselhamento de um veterinário. Muitos cães podem também sofrer de alergias alimentares que causam erupções cutâneas. Uma visita ao veterinário e possivelmente uma dieta de eliminação irá determinar se seu cão tem uma alergia alimentar.

4. Escove seu cão diariamente. Os óleos naturais da pele de um cão são distribuídos pela escovação. Estes óleos mantém a pele e pêlo saudáveis e brilhantes. Para estimular mais a produção de óleo da pele, sem irritá-la, use uma escova com cerdas de borracha ou uma luva para escovar cães.

5. Inspecione a pele com freqüência. Verifique a pele do seu cão para qualquer coisa fora do normal, como os nódulos, áreas descoloridas, feridas, manchas ou dor. Consulte um veterinário, se você encontrar algo estranho.


1. Pentear ou escovar cães e gatos com regularidade é uma parte essencial dos cuidados de saúde preventivos. Isso mantém o pêlo limpo e desembaraçado, além de ser uma oportunidade para procurar indícios de problemas potenciais de saúde.
2. Escove cães e gatos de pêlos longos ao menos uma vez por semana para evitar que embaracem. Quanto maior o intervalo entre as escovações mais difíceis elas serão.
3. Para desembaraçar o pêlo do animal, primeiro polvilhe um pouco de fubá nos nós e depois escove delicadamente. Embora não haja necessidade de comprar um desembaraçador comercial, os pêlos que estiverem embaraçados demais talvez precisem da ajuda de um profissional.
4. Use um pente contra pulgas regularmente nos climas mais quentes.
5. Para fazer com que o pêlo de seu cão tenha um odor agradável e uma aparência lustrosa, aplique óleo de melaleuca na escova.
6. Examine semanalmente as orelhas do animal. Os canais auditivos devem estar limpos e sem inflamação, cheiro desagradável ou vermelhidão.
7. Limpe as orelhas delicadamente uma vez por mês com uma mistura proporcional de álcool e água oxigenada. Embeba um pedaço de gaze na solução e, envolvendo-o nos dedos, remova a sujeira com cuidado.
8. Outra alternativa é misturar 1 parte de suco de limão a 3 partes de água ou extrato de hamamélis para limpar as orelhas. Não force os dedos ou poderá prejudicar a audição do animal.
9. Limpe cuidadosamente em volta dos olhos com um chumaço de algodão mergulhado em água morna ou chá preto morno. Pode-se também usar azeite de oliva, embora alguns gatos não tolerem isso bem. (Fonte: Salve o Meio Ambiente – Reader’s Digest)
http://br.noticias.yahoo.com/cuide-bem-do-seu-bichinho-estima%C3%A7%C3%A3o-20110321-142207-942.html

 

7 cuidados com seu bicho no verão

Dicas de veterinários para você cuidar da saúde do seu cachorro na estação mais quente do ano

por Marcelo Quinzani
----Ferramentas -----
Conteúdo do site ANAMARIA
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Animal de estimação
 Foto: Getty Images

Aumente a frequência dos banhos, mas cuidado com o excesso de umidade
1. Nessa época, é normal que o bicho sinta preguiça e passe os horários mais quentes dormindo. Por isso, passeie nas horas mais frescas do dia.

2. Os cães não transpiram - a única maneira de manter a temperatura corporal é pela respiração. Por isso, não deixe seu animal exposto ao sol ou em lugares sem ventilação por muito tempo.

3. Coloque umas pedras de gelo no bebedouro, para manter a água fresca por mais tempo, e deixe o potinho sempre à sombra.

4. Aumente a frequência dos banhos, mas cuidado com o excesso de umidade, porque causa fungos. Seque-o com secador no ar frio.

5. Aplique filtro solar com FPS de 30 a 50 nas regiões com pouco pelo, como ponta de orelhas e focinho. Animais brancos são mais suscetíveis ao câncer de pele.

6. A baixa umidade do ar aumenta problemas respiratórios (como tosse e falta de ar). Mantenha o animal em local umidificado (use toalhas molhadas, bacias com água ou umidificadores).

7. Nunca deixe o cão fechado no carro.

Fonte: Marcelo Quinzani, médico veterinário formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Mário Marcondes, do Hospital Veterinário Sena Madureira.ei vai o texto do corpo da matéria.










Aquiles - meu "cãozinho" de estimação




Obesidade do cão

Um cachorro gorducho pode até ser um tipo simpático, mas o excesso de peso representa um grande perigo para a saúde do animal

por CLARA CIRINO | design PILKER


A gente não cansa de ouvir que todo cão se parece com o dono. Essa premissa se torna ainda mais real quando os hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos são levados em conta. Tanto companheirismo acaba se refletindo no ponteiro da balança — de ambos. Para combater os quilos a mais, que prejudicam a saúde do bicho, nada melhor que reeducação alimentar e boas doses de malhação — para ambos novamente.

O primeiro passo para afinar a cintura do seu amigo é descobrir o que está infl ando os pneuzinhos caninos. “Hábitos alimentares inadequados, como exagerar nos petiscos, e sedentarismo respondem por cerca de 95% dos casos de obesidade nos cachorros”, estima a veterinária Márcia Jericó, da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.

Mas os fatores genéticos e a castração também pesam nessa história. O organismo de cães de caça — como labrador, golden retriever, cocker spaniel, beagle e basset hound — tende a armazenar naturalmente gordura para as atividades que exigem maiores gastos calóricos. Daí, se eles não põem as quatro patas para se mexer, acabam com a silhueta bem redonda. “Já em animais castrados, a produção de hormônios sexuais decai”, explica Márcia. “A ausência de estrógeno nas fêmeas é responsável pelo aumento do apetite, enquanto a queda nos níveis dos andrógenos nos machos é culpada pela apatia e pela pouca atividade física.”

Petiscos no formato de ossos e afins devem ser abolidos da alimentação do pet gorducho. “Eles podem ser substituídos por frutas ou legumes, como maçã e cenoura, em um processo de adaptação”, sugere o veterinário Marcos Fernandes, do Mooca Pet Center, na capital paulista. As rações light ajudam na dieta daqueles que precisam se livrar das dobrinhas porque fornecem porções adequadas de proteínas, fibras e carboidratos complexos. O intervalo entre as refeições não pode se prolongar por mais de duas horas. Como cada raça possui necessidades diferentes, consulte a quantidade adequada de alimentos para o seu cão neste site desenvolvido por veterinários da Universidade Estadual de São Paulo, em Jaboticabal: www.nutricao.vet.br.

Além das caminhadas leves, as atividades aquáticas são as mais indicadas para a cachorrada obesa, já que não sobrecarregam as articulações debilitadas pelo excesso de peso. “De início, os exercícios na água devem ser feitos duas vezes por semana, por 10 minutos, e chegar a quatro dias, durante meia hora”, completa Márcia. Para os passeios, prefira os horários mais frescos, como manhã e noite, e leve uma garrafa de água para hidratar seu amigo.

SERÁ QUE ELE ESTÁ FOFO DEMAIS?

Para saber se o seu cachorro está acima do peso, o veterinário Marcos Fernandes aconselha observar o animal de cima. “Cães obesos não possuem cintura marcada. Além disso, é possível perceber o acúmulo de gordura no pescoço e, ao andar, as costelas do cachorro não são visualizadas com facilidade”, descreve o especialista. Durante o processo de envelhecimento, é natural que o bicho ganhe alguns quilos. Se dividirmos o peso do cachorro idoso pelo peso que ele tinha aos 2 anos e o resultado for maior que 1,2, é sinal de que você precisa ficar atento à alimentação do animal e aumentar a frequência da atividade física.


http://saude.abril.com.br/edicoes/0329/bichos/obesidade-cao-606843.shtml?pag=1







Foi-se o tempo em que os animais de estimação dormiam no quintal e comiam restos de comida. Hoje eles têm ração própria, casa – quando não dormem na cama do dono-, e ajudam a movimentar cerca de 9 bilhões de reais ao ano entre ração, roupas, veterinário e banho&tosa. Quem tem animais de estimação sabe o quanto tudo isso sai caro. Mas, com certeza há maneiras simples de economizar sem diminuir a qualidade de vida dos bichinhos.

• Em muitas cidades há abrigos de animais em que você pode achar um animal que seja a sua cara e se adapte ao que você quer. Em vez de comprar, visite um abrigo ou associação e adote.
• Esteja atento às diferentes campanhas gratuitas (ou de baixo preço) de vacinação, de castração ou de colocação de chip identificativo.
• Antes de comprar algum produto para o novo animal de estimação, fale com familiares e amigos que possam ter gaiolas, aquários ou cestos que lhes possam ceder.
• Não tente dar uma ração de qualidade inferior para economizar. Isso pode sair muito caro no futuro.
• Em termos de poupar dinheiro com um animal de estimação, a prevenção é a melhor solução. Não deixe de vacinar anualmente.
• Antes da chegada do bichinho verifique se a casa está preparada. Tire as plantas tóxicas de perto do chão, coloque grades de segurança na janela, retire objetos fragéis e valiosos da vista. Faça tudo que puder para evitar acidentes.
• Se o seu animal de estimação mostrar sinais de doença, leve-o de imediato ao veterinário. Trate logo qualquer probleminha, pois ele pode se tornar um problemão.
• Tenha um único veterinário e seja fiel. Ter uma relação de longa data com um veterinário pode ser benéfico em termos de preços de tratamento, promoções, situações de emergência ou até na própria forma de pagamento.
• Quando estiver ausente durante longos períodos e não puder levar o seu animal (férias, motivos profissionais…), tenha algum familiar ou amigo de confiança que possa fazer de “babá”, evitando assim os custos de um hotel para animais. 
Lembre-se que acima do dinheiro, o mais importante é dar amor ao seu animalzinho. Eles percebem e devolvem-no em dobro, com felicidade, brincadeiras e lealdade!
http://www.petzine.com.br/pet/?p=1517

 

Proteja seu pet de acidentes domésticos

Dar brinquedos apropriados para os animais evitam possíveis acidentes - Flickr/ CC - TheGiantVermin 
Dar brinquedos apropriados para os animais evitam possíveis acidentes
Diante dos inúmeros casos de cães e gatos que comem corpos estranhos como brinquedos, sapatos, entre outros, o Kennel Clube Americano e a Associação Internacional de Felinos elaboraram algumas dicas para evitar os acidentes. Confira!
1. Você, com certeza, vai evitar uma indesejável consulta ao veterinário se investir em uma casa à prova de acidentes. Isso inclui não deixar latas de lixo, roupas, sapatos e brinquedos ao alcance dos bichos. Uma atenção redobrada deve ser tomada com enfeites em cima de estantes e mesas, principalmente para os que têm gatos, que conseguem subir facilmente em locais mais altos.
2. Providencie alternativas para seus pets. Se você der a eles seus próprios brinquedos para morder, fios elétricos, meias, dentre outros, deixarão de ser tão apreciados. Apenas cuide para que os brinquedos sejam de um tamanho suficiente para que não possam ser engolidos acidentalmente.
3. Brinquedos coloridos, que fazem barulho e que permitem que o dono possa esconder algum petisco dentro são os que mais fazem sucesso com os cães exigentes. Caso os brinquedos não sejam muito atrativos, procure oferecer pedaços de couro de boi ou ossos vendidos em pet shops, específicos para cães. No caso de gatos, brinquedos com catnip dentro costumam entreter os bichanos por bastante tempo.
4. Supervisione seus animais. Mesmo com todos os cuidados, acidentes podem acontecer, e estar atento é fundamental para tomar uma atitude rápida caso precise salvar o bichinho de algum problema.
5. Pratique exercícios regulares com seus pets. Procure agendar diariamente um horário para interagir com o bichinho, assim ele gastará mais energia e dificilmente vai procurar morder ou engolir objetos indesejados. Isso porque esse comportamento é típico de animais entediados.
http://petmag.uol.com.br/artigos/proteja-seu-pet-de-acidentes-domesticos/


 Vai dar remédio?


Antes disso, consulte um veterinário. Só ele é capaz de indicar o tratamento certo para o seu amigo de quatro patas

por CLARA CIRINO | design LUCIANE FERNANDES e PILKER


Para espantar uma febre, nada melhor que antitérmicos. Para as dores, analgésicos. Até parece que todo mundo tem a receita na ponta da língua. Mas abrir a caixa de remédios e medicar o cão ou o gato por conta própria nunca é boa ideia. A atitude pode mascarar problemas sérios ou até mesmo piorar bastante a saúde do animal.

Tome como exemplo as dores provocadas por inflamações. Anti-inflamatórios à base de diclofenaco de sódio e outros medicamentos que contenham ibuprofen — bastante utilizados em seres humanos — causam severas agressões ao organismo dos bichos, em especial dos cães. “Neles, esses princípios ativos provocam vômitos e diarreias, decorrentes de irritações gástricas e ulcerações no estômago”, diz o veterinário Adilson Damasceno, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Já antitérmicos com paracetamol na fórmula ou mesmo o famoso ácido acetilsalicílico são o pior remédio para o mal-estar dos felinos, que, por natureza, não possuem a enzima capaz de metabolizar essas drogas. “Ou seja, seu fígado termina sobrecarregado, o que pode desencadear uma hepatite hemorrágica ou interferir na atividade da medula óssea”, explica o veterinário Vitor Márcio, da Clínica Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Para ter noção, enquanto nosso organismo elimina essas substâncias em cerca de quatro horas, os cães levam sete para dar cabo de todas as suas moléculas e os gatos, até três dias.

É bem verdade que, muitas vezes, depois de levar o bicho de estimação ao veterinário, como manda o figurino, o dono sai de lá carregando a receita de um remédio formulado, em princípio, para o corpo humano. “É que não existem drogas para todas as enfermidades dos animais”, justifica a especialista Rosângela Alves Carvalho, também da UFG. “Por isso, a gente acaba indicando medicamentos humanos, principalmente quando se trata de problemas de coração e disfunções do sistema nervoso”, completa. Mas, no caso, toda a cautela é pouca: é o especialista quem irá determinar a dose, conforme o peso, a idade e a raça do animal.

Os donos também não devem abrir mão da consulta quando o remédio que têm em casa é de uso veterinário. O risco maior acontece quando uma medicação para cachorros é aplicada em gatos. Talcos contra pulgas à base de carbamato põem em risco o sistema nervoso dos felinos, por exemplo. E, às vezes, mesmo sem misturar as espécies, há confusão. Uma das drogas utilizadas para combater a sarna, a invermectina, vai bem para muitos cães. “Mas raças como old english sheepdog e pastor de shetland — até mesmo os mestiços delas — não suportam a substância e sofrem uma intoxicação”, exemplifica Damasceno.

DURO DE ENGOLIR

Os bichos não engolem a medicação só com a ajuda de água. Uma sugestão é escondê-la no meio de alimentos e petiscos. Só não vale quebrar uma cápsula ou diluir o comprimido em líquidos, porque aí você nunca terá certeza de que a dose indicada foi absorvida. Versões líquidas ou pastosas, formuladas com sabores especiais — morango, peixe ou carne —, sempre são mais fáceis. Por isso, se possível, dê preferência a esse tipo de produto.

http://saude.abril.com.br/edicoes/0328/bichos/vai-dar-remedio-598296.shtml

 Seu cão fala


Certos comportamentos em determinadas situações ajuda você a se comunicar melhor com seu cachorro


Se para os homens a vocalização é uma das maneiras mais eficientes de se comunicar, para os cães ela é apenas parte da mensagem. Uivos e latidos vêm sempre acompanhados de movimentos. A posição das orelhas, dos olhos, da cauda, da boca e até mesmo dos bigodes pode transmitir informações preciosas, que revelam de maneira bastante sutil o que o animal quer expressar. Ao se esforçar para interpretar essa linguagem corporal, o dono se aproxima do animal. Para a escritora inglesa Sophie Collins, autora do recém-lançado livro Cachorros Falam (Ediouro), esse é o segredo para um bom relacionamento com nossos amigos de quatro patas. Entender o que eles querem ou estão sentindo evita, inclusive, muitos problemas.

É por isso que a psicóloga e pesquisadora Maria Brandão, da Universidade de São Paulo, define o diálogo entre cães e homens como algo nada animalesco — “É racional, na verdade”. Segundo ela, o intercâmbio de lambidas e palavras acontece para resolver conflitos do dia a dia dessa relação a dois. “Ser atencioso com o cachorro e responder aos seus sinais comunicativos é um meio de gerar novos comportamentos por parte dele”, diz Maria. De preferência, bons comportamentos, é claro.

Mas, antes de sair por aí dizendo que um cão que abana o rabo está feliz, é preciso avaliar o contexto em que a ação ocorre. Ao fazer movimentos amplos e agitar a cauda de forma rápida e efusiva, o bicho mostra que está satisfeito. Já quando ela balança horizontalmente e num ritmo mais lento, ele pode estar, isso sim, desconfiado. Para diferenciar esses gestos, é preciso ficar atento a toda ginga do bicho. “Apesar de cada animal ter as suas particularidades, os cachorros agem de modo semelhante diante de determinadas situações, o que facilita na hora de interpretar o que eles querem nos dizer”, diz Mauro Lantzman, veterinário especialista em comportamento animal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Nas páginas a seguir, veja exemplos.

NEUTRO OU ALERTA

Com as quatro patas apoiadas no chão, o cachorro se mostra tranquilo e não tende a atacar. A cauda se posicionará e modo mais confortável, mas isso varia de acordo com a raça: erguida, como no caso do terrier, ou relaxada, exemplo do pastor alemão.


“VAMOS BRINCAR?”

Alguns cães aprendem que alguns gestos podem lhes trazer benefícios. Ao levantar a pata, o animal chama a atenção do dono para que ele comece a brincadeira, por exemplo. Os olhos interessados, a boca relaxada e as orelhas levantadas mostram que o animal está cheio de energia para se divertir e interagir com quem se aproxima.


AMEDRONTADO
Uma atitude banal para os humanos, como bater o pé no chão, pode representar um grande susto para os cães. Quando se sentem inseguros, eles geralmente arqueiam as costas, abaixam a cabeça, mantêm os olhos dilatados e a boca fechada. A base da cauda e as orelhas fi cam próximas ao corpo e as pernas, a postos para uma retirada súbita.
AMEAÇADOR

Dentes à mostra sempre intimidam qualquer desconhecido — seja um ser humano ou um intruso canino. Além disso, para se mostrarem maiores e mais fortes do que na realidade são, os cachorros podem eriçar os pêlos do dorso e apoiarem-se nas patas traseiras. 
ALEGRE

Patas dianteiras abaixadas e as traseiras erguidas. Cauda balançante. Esses são sinais que indicam pura descontração. Não à toa, é a postura mais comum durante as brincadeiras entre os cães. Na hora da diversão, o focinho fi ca relaxado, a boca levemente aberta e eventuais latidos podem reforçar que estão felizes.

http://saude.abril.com.br/edicoes/0327/bichos/seu-cao-fala-595902.shtml